Ensaiara
muito bem a conversa – tinha de lhes contar o que acontecera. Das outras (três)
vezes, ouvira alguns ralhetes, frases que começavam com “tens de ter mais
atenção”, outras que acabavam em “que não se volte a repetir”.
–
Mãe…?
–
Diz!
–
Perdi a chave do cacifo… Outra vez… Desculpa.
Depois
de um olhar espantado, chegou um sorriso:
–
Estas? – Na mão da mãe, as chaves… – Vê lá tu, fui eu que lhes peguei sem
querer, que cabeça a minha!
Margarida Fonseca Santos
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