Lembro-me de ouvir a
porta bater e chamar: "Cristina!" Sem resposta... Talvez a porta
estivesse aberta e se fechasse com alguma corrente de ar. Não. Foi Cristina que
desapareceu. Nunca contactou. Terá tido algum acidente? No quarto, em cima da
cama, reparo na sua mala. Abro-a: telemóvel, documentos, chaves. Tropeço num
corpo. À volta, um mar de sangue. Pegadas ensanguentadas, por todo o
lado. São dos meus sapatos. Então, desvairado, largo a faca que segurava
na mão...
Elsa Alves, 70 anos,
Vila Franca de Xira
Escritiva nº 34 -
policial
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