Outra
noite virá…
Sonhava com a paz que já
não encontrava aqui. Fez um pedido ao divino, ansiando que se cumprisse.
Adormeceu quase feliz, expectante…
Um campo infinito… corre
livremente pela erva verde… braços abertos, imitando as asas do albatroz…
depois, sentado com as mãos pousadas nas pernas, sente-se levitar… atravessa
uma nuvem branca… sente-se em êxtase… consegue provar o gosto da paz… Que
felicidade!...
Deixa a contragosto este
sonho e fica a sonhar com aquela paz!…
Outra noite virá…
Domingos Correia,
60 anos, Amarante
Desafio nº 115 – frase de Valter Hugo Mãe
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