Era uma história triste,
a sua. Não tinha início nem fim, apenas uma sucessão de
acontecimentos que não lhe permitiam ser um conto, nem mesmo
uma novela, não era nada. Chamavam-lhe esboço muitas vezes, mas nunca se
importou com isso. Mesmo quando quis, levada por ideias alheias,
ser uma crónica, sempre soube que era impossível. Dizem que
casou com um conflito fora de prazo, e que hoje habitam juntos um livro de
memórias. Será verdade? Possível?! Talvez…
Margarida Fonseca Santos
Desafio nº 2 – “Sempre quis
ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa
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