01/08/18

Helena Rosinha ― desafio 2


história do croissant queimado podia ter morrido ali, mas como nunca descuro uma reclamação, nem por ser insignificante, pedi o livro, quis o dinheiro de volta. O empregado, comprometido, evitava olhar-me. Insisti, sempre com o croissant na mão, quase debaixo do nariz dele:
– Isto é coisa que se apresente?
– Desculpe, distraí-me, muitos clientes, massa a levedar, bolos no forno…
O ar de cachorrinho abandonado derreteu-me! Somos agora os bem-sucedidos proprietários de “ O croissant no ponto”.
Helena Rosinha, 65 anos, Vila Franca de Xiira
Desafio nº 2 – “Sempre quis ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa

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