Um burro estava no seu
jardim.
Não propriamente no jardim, mas a sua cabeça sobre o muro.
Pormenores? Talvez.
Mas era o suficiente para ele lhe estar a comer a sua rosa favorita!
Sim! Aquela, que resplandecia de mil cores quando a luz se deitava.
O momento da calma, onde ambos se olharam.
Depois o caos.
Tudo voou pela janela: tachos, panelas, copos, isqueiro…
Mas a rosa já tinha ido.
Assim como os sonhos por ela invocados.
Manuela Santos, 43 anos, Almada
Desafio nº 137 ― rosa, isqueiro,
burro
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