26/09/18

Filomena Galvão ― escritiva 36


Deixou o carro em ponto morto. Saiu e marcou o ponto. O dia ia ser longo. Tinha de rever o texto ponto por ponto. Tinha de o ver sobre o ponto de vista da defesa e do da acusação. Ainda teria a conferência de imprensa às oito em ponto. Só depois iria até ao ponto de encontro: restaurante Ponto Final. Depois o teatro esperava-a e certamente ir-se-ia socorrer do ponto, pois não conseguira decorar o seu papel.
Filomena Galvão, 57 anos, Corroios
Escritiva nº 36 ― os «pontos» na história

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