Não, não queria o mar e as estrelas.
Não queria o mundo inteiro. Não queria a razão. Não queria
mais do que aquela sensação de completude. Não pensava, não fazia. Não
era preciso. Estava no centro do ser. Em que tudo já era perfeito. Não
era preciso mais nada. As pessoas não compreendiam, pensavam que não
fazia porque não queria. Talvez não quisesse mesmo, talvez fosse
só teimosia. Quem tem o seu mundo, não precisa do mundo alheio.
Marta Sousa, 32 anos, Barreiro
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