Ele vivia em sonho e o sonho abria portas para a
realidade. Tanto que sonhava-se a pintar e pintava na realidade com símbolos e
tinha tintas que manchavam os dedos. Era tudo delírios sem começo, nem fim,
apenas pequenas cenas de sonhos que por vezes tornavam-se realidade na leitura
de alguém. Por vezes até duvidava se tinha alguém entrado no seu sonho pelas
portas que deixara abertas… por vezes pensava que era ilusão que alguém poderia
percebê-lo...
Marta Sousa, 32 anos, Barreiro
Desafio RS nº 34 – frase
de Mia Couto
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