Frik estava desconfiado. Afinal, aquilo
entrara sem pedir licença, motivara grandes festas, ficara enfeitado como um
rei e, agora que se chegava a ele, não lhe dirigia a palavra. Nem parecia dar
pela sua presença. Ora, como cão inteligente que era, Frik resolveu falhar-lhe
com voz grossa, a usada para afugentar ameaças aos donos. Rosnou-lhe, avançou,
ladrou e… Zás! Aquilo atacou-o. Frik fugia agora a ganir, levando a memória da
picadela de agulha de pinheiro no nariz!
Margarida Fonseca Santos
Desafios nº 28 e 29 – Natal e Passagem
de Ano
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