Debatia-se com a saudade, todos os dias, e as
noites eram ofuscadas com o terror da solidão que lhe apertava a alma.
As feridas ainda abertas e inflamadas pelas
lágrimas que ao caírem, queimavam-lhe as entranhas, sentia-se impotente perante
tamanha dor que lhe sufocava o peito.
Desejava que o fim estivesse próximo, quem
sabe, no outro lado, no paraíso encontrasse a paz e o descanso merecido e que a
vida cruel lhe roubara um dia. Quem sabe.
Natalina Marques, 59 anos, Palmela
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