Lá fora brilhava o sol. Ao fundo, corria
o rio, indiferente ao seu profundo azedume e à espécie de asfixia que sentia na
sua garganta. “Não haveria nem uma réstia de esperança?”,
pensou, enquanto, pasmada e desnorteada, abria a gaveta, na qual pensava
ter arquivado tudo o que tinha ficado para trás daquela
tremenda idiotice que, infelizmente, não tinha finalizado como tão ardentemente
ansiara. Novo dia, nova página, olhar para cima, seguir em frente. Ora que
mais?
Elisabete Anastácio, 56 anos, Setúbal
Desafio nº 128 –
12 palavras com 4 no meio
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