Novo rumo
Vivo dormente, sempre me diminuindo sem sentido, por ser nenhum
sem trilho.
Este sentimento de existir sem existir, é somente espelho do
inconformismo com este colectivo. De que serve viver somente querendo o ter?
Embebo ímpeto defensivo de sobreviver. Chegou momento de volver
corpo e dirigir-me por diferente porto. Nem é melhor nem pior, é distinto e
poderei dizer-me que tentei.
Não vou viver noutro mundo. Fico neste, porém quid
novi. Novo costume, novo movimento, novo sol.
Eurídice
Rocha, 52 anos, Coimbra
Desafio
nº 37 – uma história sem
usar a letra A
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