A porta ocultava tudo e recusava abrir. Agora posso
obstinar-me, tentar entrada rude, abusiva. Aliás, porquê obedecer
tolamente essa regra autoritária? Afinal para onde transitamos enquanto
respeitadoras almas? Ambiciono, porém, obter treino em regras agredidas. Atingir
paulatinamente o triunfo esfuziante, ridente, aprazível. Alçar-me personalidade
ostentosa, transformada em rainha antagónica. Apreciemos pessoas obedientes,
tão encaminhadas, rumo abençoado! As personagens outras temos enraizadas raivas
antigas. Assim, preferimos opormo-nos terminantemente e recusar
autorizações. A poderosos óbices, tratamo-los em rebotalhos abjectos.
Fernanda Branco, 73 anos, Vila
Franca de Xira
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