–
Diga, 33, diga, não se acanhe…
Pobre
soldado. Já perdera o nome, passara a 33, sem identidade para lá da cama onde
dormia na caserna e de ser mais uma cabeça na parada.
–
É que…
–
Ó homem, fale! Só para a morte não há solução, não é o que dizem?
33
calou-se. O problema mesmo era a morte da ratazana de estimação do capitão que
dormia a seus pés e comia do bom e do melhor. Atropelara-a…
Margarida Fonseca Santos
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