“Chega!”, disse ele para a fisioterapeuta. Os
movimentos eram tão difíceis que até os olhos transpiravam e meter um
objeto no recipiente próprio, com as mãos num constante tremelicar,
assemelhava-se-lhe a pegar num meteorito! Estava a ser cada vez
mais complicado manter-se quieto, ou dar dois passos sem que os
pés tropeçassem em si próprios. Para ele, que fora mentor de
tantas actividades ao ar livre, mentir sobre esta longa ausência já
não era uma opção.
Rosário P. Ribeiro, 61 anos, Lisboa
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