30/01/19

Emília Simões ― desafio 162


Guardava aquela pedra, como se fosse o bem mais precioso que havia ao cimo da terra. Tinha-lhe sido oferecida, quando ainda era jovem, por um rapaz de quem chegou a estar noiva. Por vezes, ainda se sentia nas nuvens como naquele dia longínquo. Ajeitou a lenha na lareira e dispôs-se a ler algumas páginas do livro que tinha comprado há dias. Não conseguia concentrar-se. Aquele dia tinha deixado marcas. Era como se tivesse uma pedra no sapato. 
Emília Simões, 67 anos, Mem-Martins
Desafio nº 162 ― pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras

4 comentários:

  1. Boa noite Margarida,
    Muito obrigada pela publicação da história.
    Um beijinho.
    Emília

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  2. Bom dia, queridas amigas Margarida e Ailime!
    Muito profunda a história da amiga e com marcas indeléveis no 💙.
    Felicidades e bênçãos para vocês!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem à ambas
    😘😘

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