André rumou ao monte onde o avô tinha um lagar de azeite.
Desde que este falecera, jamais visitara aquele lugar de infância. Ao chegar
ficou sem chão. A casa cheirava a mofo, uma mosca zunia
prisioneira. No sótão, boné e fisga, responsáveis
de ralhetes, vicio de apanhar passarinhos. Na parede o velho
fagote, que o avô em notas tóxicas teimava praticar.
Entardecera! Suas tripas reclamaram. No armário,
nada! Apenas uma lata de cereal. Saíu até à vila.
Graça Pinto, 60 anos, Almda
Desafio nº 161 –
14 palavras com fisga
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