Minha avó
Vivo num lar.
Quando chego a casa sinto cheiro bom, quentinho, sons, … não quero sair.
Adoro deitar-me na minha cama.
A minha casa é avó, suas conversas, mãe, memórias.
Fim de semana passa e regresso à rotina.
Sinto tristeza dentro do peito porque estou no lar. Penso tanto. Não quero
estar ali. Alimentam-me, limpam-me, mas sinto-me só. Tão só! É nuvem escura,
cortante.
O lar dos meus sonhos é aquele em que eu terei a minha avó.
Luís Capela, 34 anos, Mealhada
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