Joa
Pilriteiro que dás pilritos
Por que não dás coisa boa?
Cada um dá o que tem,
Conforme a sua pessoa.
Sou esse pilriteiro,
Tantas vezes perdido
Nos meus ramos;
Estribado,
Num sorriso para o sol
Do qual extraio
Parca sombra,
Acusação de nada dar.
Mas se eu lá não estivesse,
Se a minha baga fosse
Rasgo de cinismo,
Vacuidade pura,
Se ninguém se pudesse acolher
Sob mim,
Nunca daria coisa boa.
Dou, afinal, conforme
A minha pessoa!
Jaime A., 54 anos, Lisboa
Desafio nº 159 – lutar por fazer
a diferença
Sem comentários:
Enviar um comentário