Carlota estava impaciente, antevia discussão. Esperar não adiantaria.
Trincava a lapiseira…
― Pai…não quero…. Direito! Quero ir para a Escola de… Hotelaria.
― O quê? Filha minha não vai ser cozinheira! Onde já se viu!
― Mas…
― Acabou a conversa!
A porta bateu com estrondo e Antero só voltaria a saber da filha, treze
anos depois.
Perdeu-se uma advogada frustrada, ganhou-se uma Chefe feliz e muitos
prémios internacionais.
“Ainda bem que o arrependimento afinal não mata!”, pensava agora, o
orgulhoso Antero.
Paula Castanheira, 54 anos, Massamá
Desafio nº 158 – acróstico de
CEIA DE NATAL
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