Depois do fim um novo começo: sempre.
Não foi assim quando o fim foi o teu: o ar rarefez-se, o
chão fugiu-me e eu desejei o meu -fim-, ali mesmo.
Valeram-me os que me amavam: pegaram-me ao colo,
carregaram-me ás costas e, por fim, guiaram-me pela mão.
Valeu-me o apoio silencioso dos teus amigos, que só
conheci no teu funeral.
Lentamente a felicidade, acompanhada pela saudade, ocupou
o seu lugar.
Agora vivo feliz: morta de saudades tuas.
Ana Seixas Silva,
45 anos, Nelas
Desafio nº 64 – texto começando por “Depois do fim…”
Desafio nº 64 – texto começando por “Depois do fim…”
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