22/03/19

Emília Simões ― desafio 167

Vivia no Douro, onde se estabelecera como vinicultor. 
Visitava com frequência os pais que moravam no Alentejo. 
A idade não perdoa e depois do pai ter falecido há três anos a mãe nunca mais fora a mesma. 
Naquela manhã, abriu o correio e reparou numa carta sem selo nem remetente.  Abriu-a e leu: «Chego amanhã, com o nascer do sol. Vou para te arrancar dessa apatia».  
Os seus olhos sorriram e murmurou baixinho: “É do meu filho”. 
Emília Simões, 67 anos, Mem-Martins 
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»

2 comentários:

  1. Bom dia Margarida,
    Muito obrigada por ter publicado a minha história.
    Um grande beijinho e um agradável fim de semana.
    Ailime

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