Naquela sala onde estava Ana, balbuciando nomes, imaginando rostos, foi quando tudo começou, seria mãe.
Nada mais importava. Aquelas
paredes denunciavam-se num misto de dor e plenitude emergindo a razão do
"ser" ou não "ser".
Fizera acontecer o sonho que à muito acompanhara, agora
entregara seu corpo a uma dor desmedida, em
espasmos repetidos, prolongados em intermináveis horas.
Subitamente um sopro de vida aconteceu, seguido de um choro que anunciava
ali o início de uma nova história.
Graça Pinto, 60 anos, Almada
Graça Pinto, 60 anos, Almada
Desafio nº 165 – estrutura de
palavras
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