Já a mãe não foi muito culta.
Contava quando criança destemida.
Que não tinha jeito para nada.
Altruista, sonhador, determinado, trabalhador.
Tinha amor pelo campo, pelos rios e pelas rosas.
Escolarmente, muito pouco inteligente.
Era pobre, mas vivia feliz com o gato e o cão.
Humildemente vivia pertilhando alegria.
Sai de casa com o gado.
Assobia caminhando, alegremente cantando.
E não tem males nem choro.
É assim o Elias Tolo.
Um velho habitante da aldeia de Caramuja.
Natalina
Marques, 59 anos, Palmela
Desafio nº 166 –
Elias de Caramuja
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