10/03/19

Desafio nº 166

Vamos contar a história de Elias Tolo, um velho habitante da aldeia de Caramuja, no alto da serra. 

A única limitação é esta alternância:
uma frase será de palavras até 5 letras, 
a seguinte com quatro palavras de 5 ou mais letras,
uma frase de palavras até 5 letras, 
a seguinte com quatro palavras de 5 ou mais letras,
... até 5
… mais de 5
... 

sempre alternando até às 77! 😊


Raio de ideia a minha… ficou assim:
Elias tolo era um pobre diabo. Habitava ainda residência materna. A mãe era doce. Discreta, fechada, talvez medrosa. A casa via-se ao longe. Caramuja ganhara destaque ultimamente. Mas o diabo comia Elias sem que este desse conta. Habitando-o, conseguia gerar pesadelos. Elias não os sabia parar. Aconteceu, naquela tarde sombria. Elias pegou numa vara, foi  à feira. Esbofeteou, desatinado, árvores velhas. Veio a mãe e parou o feito. Impulsos esmagados, diabos serenados. Para casa foram, sem diabo.
Margarida Fonseca Santos, 58 anos, Lisboa
Desafio nº 166 – Elias de Caramuja
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6 comentários:

  1. Gostei de tua inspiração! Bem difícil e hoje nada me chega nas ideias,rs... Linda semana e espero o próximo pra participar! beijos, chica

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    1. Oh, não vais fazer? Será a primeira vez, não? Um grande beijinho para ti

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  2. Esta vai dar que fazer...
    Gostei��
    Beijinhos Margarida

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  3. Boa tarde,
    Chamo-me Ana Oliveira e tenho um menino com 8 anos.
    Ando à procura de informação para que ele comece a ganhar o gosto pela leitura. Já lê mas com alguma dificuldade, e por esse motivo prejudica-se na escola, uma vez que ao não gostar de ler, não interpreta bem os textos e não faz correctamente os exercícios.
    Alguém me pode ajudar com dicas para o incentivar à leitura? Agradeço toda a ajuda.

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    1. Olá, Ana. O primeiro conselho que lhe dou é: conte-lhe histórias, sempre, não pense que «agora deverá ser o seu filho a lê-las», lá chegará. Contar e ler histórias irá criar no seu filho memórias de boa entoação, de sons, de pausas importantes, de como realmente é bom ler. Podem, também, ler a meias, e (mesmo sem querer) a sua entoação será inspiradora.
      O pior erro é acharmos que devemos passar a pasta. Eu continuo a contar histórias, aos meus filhos (com 30 anos), a adultos, a crianças, a todos. Assim se conquistam leitores, porque quererão ler mais (e saberão fazê-lo de uma forma muito mais interessante pois têm muitos exemplos gravados).
      Boa sorte.
      Margarida

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