Em pânico
Um alarme soou. Calei-me e, porque ninguém espera daquilo que não pode ser predito, reagia em
pânico. Um cheiro a queimado saía da cozinha. Lembrei regras
em caso de incêndio, mas imprecisas:
Não perca o sangue frio e proteja-se com uma coisa qualquer molhada.
Pela saída de emergência fugi em pijama para o vestíbulo hoteleiro,
com uma toalha encharcada enrolada à cabeça.
Ora, o gerente não arriscava dizer que
um bolo queimado causara o alarme. Podia arriscar…!
Theo De Bakkere, 67anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 169 ― frase ao contrário
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