Caminho por estas pedras com muito sacrifício. Observo
uma nuvem sorridente que me faz sentir em casa. Continuo a
caminhar. Agora as pedras acabem e a terra pinta-me
os pés de vermelho. É barrenta. Começa a chover. Sinto que tenho de sair, senão
posso ficar presa, mas levo um pedaço comigo. Com esse pedaço, moldo rostos
familiares e queridos. São estes retratos que, um dia, hão-de aquecer-me o
coração. Hão-de ser a lenha da minha vida.
Leonor T, 9 anos
Desafio nº 162 ― pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras
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