Entre o sonho e a realidade
Envolta num intenso nevoeiro, escorreguei na calçada
por onde abstrata, caminhava. Já não conhecia a aldeia, nem os seus
habitantes, nem tão pouco a mim própria.
Tudo era diferente, mas misteriosamente familiar. Até o cheiro a fumo que
emanava das lareiras onde a lenha crepitava, continuava o
mesmo.
Não sabia para onde ia, nem o queria.
Estremunhada acordei e constatei que sonhara. Mas naquela terra ou
noutra, acordada ou em sonhos, sei que procurava o teu rosto.
Rosélia Palminha, 71
anos, Pinhal Novo
Desafio nº 162 ―
pedra, nuvem, terra e lenha como indutoras
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