Cheguei e quando me preparava para picar o ponto, as
urgências foram invadidas pelo plantel do clube de futebol regional. Três
cabeças partidas à espera de pontos e um joelho esmurrado. A primeira cozedura
parecia um ponto de interrogação, a segunda, um ponto de exclamação e a
terceira, um ponto final.
Tantos pontos e curativos que, cheguei a um ponto em que já só via pontos.
A minha vida é um ponto. Ponto aqui e ponto acolá.
Sara Simões, 31 anos, Coimbra
Escritiva nº 36 ― os «pontos» na
história
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