A campainha anunciou o intervalo da manhã. Os petizes, assim que puderam, saíram disparados porque a brincadeira os esperava. A professora olhou para o pátio agora pejado de crianças. Reparou na menina sentada no lancil com um sorriso na cara e uma flor na mão. Lembrou-se de si mesma naquela situação, desfolhando uma flor e perguntando sobre o Carlitos: “Gosto? Agora sim… agora não… agora sim… Agora gosto!” Um novo toque esvaziou o pátio. O trabalho recomeçou.
António Azevedo, 54 anos, Lisboa
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