Pelas ravinas do Douro
O sol ardente queimava nas costas e o balde da areia pesava
toneladas. Naquele mar verde onde os cachos de uvas brilhavam na
folhagem, em contraste com o céu azul. Esforço válido.
Lá em cima era um paraíso para a leitura na hora da sesta do amigo.
Aos noventa tudo se perdoa, dizia ele.
Andar naquela picada onde ao redor apenas se vislumbravam vinhedos,
convidava a esmerar no farnel. Iguarias únicas onde não faltaria o leite
creme.
Alda Gonçalves, 51 anos, Porto
Desafio nº 181 ―
sequência imposta sem praia
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