A fome a roer o bucho, nada para morder
- “Espera, parece-me um borrego em sossego.” Raposo chega-se devagar;
manso, propõe uma prova de corre-corre no bosque (o manjar será de arromba!).
Borrego, na sua pureza, adere ao jogo. Raposo sabe que não há quem o derrube e,
achando-se avançado no percurso, dorme uma boa hora de soneca. Quando acorda,
surpresa! O pequeno borrego, vagaroso, mas sem parar, fez a proeza de vencer.
Vexado, Raposo morde-se de vergonha.
Helena Rosinha, 66 anos, Vila Franca
de Xira
Desafio nº 182
― 3 histórias sem i, t, l
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