As peras são fadas
Uma árvore do meu pomar
Sacode as peras para o chão
E quando as vou apanhar
Choro de pena, de dor e emoção.
Por as ver deveras amachucadas.
Mas em menos de uma hora
Ergo aos céus braços e mãos
Deus manda-me peras às braçadas.
As machucadas renovo-as ponho-as novas.
Quero-as boas não mando nenhuma embora.
São agora como jovens fadas abraçadas.
De cor branca, verde maduras e rosadas.
São doces, ouro puro e não requerem provas.
Maria Silvéria dos Mártires, Lisboa
Desafio nº 182
― 3 histórias sem i, t, l – versão em texto livre
Sem comentários:
Enviar um comentário