Tudo
o que vem é grato – dizia
Ivo! Quando o vento dançava, saíam-lhe notas musicais do coração, porque
era assim que o ar libertava os pensamentos.
Após o
vento Sul, saudava a chuva milagrosamente – Ivo lembrava-se dos momentos em que
cerrava os olhos na alma, voltando lavado em lágrimas. Formava-se um oceano de
serenidade.
Quando
o Sol insistia na agitação da natureza - Ivo não perseguia os apressados,
guiava-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol.
Helder
Bernardo, 58 anos, Sines
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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