Irra,
que idiotas! ― dizia José, razoavelmente indignado.
Em
conversas banais ― ignorantes sem escrúpulos ― entregavam-se ignobilmente a
conjeturar vergonhosas intentonas, repletas de intolerância e pura inveja.
Entregavam-se
a macabras ideias, sem sentido, completamente incoerentes. Procuravam alvos
indefesos, inventando apelidos, ações ou irregularidades.
Com
funções laborais ignoradas, comportavam-se pecaminosamente irresponsáveis.
As suas
mentes indicavam graves distúrbios ― evidenciando insípidos raciocínios, vida
imoral, inexistência de educação, irrisório bom senso.
Revelavam-se
imparáveis ― sonhavam com o improvável abate e última inspiração dos
alvejados.
Isabel
Sousa, 38 anos, Lisboa
Desafio nº 185
― palavras com i
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