Eu caí.
Caí de pé. Porém, os meus pés não estão assentes no chão. A minha mente não
sabe onde estou. Num monte de silvas, alvitra.
Questiono-me
como vim aqui parar, mas a minha consciência está distante, perdida no tempo.
Deixo-me levar pelo furor. Corpo e Mente dissolvem-se pelo passado.
A
aflição dos remorsos assemelha-se à dos espinhos.
Penso
numa saída. Desvio o passado, flutuo pelo presente.
Por
fim, os meus pés assentam no chão, sem silvas.
Alexandra
T., 13 anos, Colégio Paulo VI, Gondomar
- Professora Raquel Almeida Silva
Desafio nº 133
― cair nas silvas
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