Naquela noite, Maria estava sentada à lareira imaginando como seria quando tudo começou a descambar. Nada era perfeito, mas o que se
passara não tinha explicação e muito menos desculpa. A maldade
ultrapassara o limite do suportável. Sentira aquilo no corpo e na alma. Achava
mesmo que isso só podia vir de uma mente perturbada. Ninguém no seu pleno juízo
conseguiria ter aquele comportamento. Estava destroçada, mas acreditava
que uma força suprema acabaria por repor a justiça.
Maria
João Cortês, 76 anos, Lisboa
Desafio nº 165
– estrutura de palavras
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