Pedalar com um louco
Com a subida a pique que foi feita debaixo duma tromba
de água gelada começava o sofrimento. O trilho irregular tornou-se um lamaçal
em que as pernas já doíam de tanto esforço físico e a cara pintava-se de
castanho. Foi quiçá a mais difícil volta que empreendera. Com sempre o vento de
frente, devia pedalar com um louco. «Perdido por cem, perdido por mil!» No
entanto, havia momentos… já não dava mais e queria ir a pé.
Theo De Bakkere, 67 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 191 ― perdido por cem,
perdido por mil
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