Como gaivotas de pedra seus
corpos hirtos do frio aguardavam como elas o tempo da faina do mar. As redes
foram lançadas, agora, na areia crescia a labuta nos preparativos para
acondicionar o peixe, que todos ansiavam que enchesse a rede, para que assim pudessem
matar a fome de alguns e dar de comer a outros. Homens rudes, valentes que
enfrentam as zangas do mar e que por vezes apanhados desprevenidos se deixam
abraçar pelas suas ondas.
Graça
Pinto, 61 anos, Almada
Desafio nº 192 ― gaivotas em pedra
Sem comentários:
Enviar um comentário