O sol já havia nascido naquela aldeia. No topo da colina,
numa pequena casa cor de rosa, vivia
um homem pobre e doente que levava uma vida cinzenta. Havia perdido tudo,
amigos, família, trabalho e até saúde. Passava seus dias na janela da casa onde
um dia havia construído uma família. De isqueiro
na mão, acendia um cigarro e ficava ali especado, feito burro, à espera que a vida lhe devolvesse tudo aquilo que lhe havia
roubado.
Matilde C, 13 anos, Odivelas
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