Naquela
manhã João estava sentado no sofá imaginando o futuro quando repentinamente
começou a chover. Nada o previra.
Olhou
para as caixinhas que acolhia no regaço. Eram a chave da sua vida... guardavam
as alianças de noivado.
Hoje
iria pedir Irene em casamento.
Mas, a
chuva... seria um mau presságio?
João
ficou parado, olhando o infinito uns instantes.
Depois,
pegou no sobretudo, nas caixinhas, na chave do carro e saiu.
A chuva
não vence o verdadeiro amor.
Susana
Sofia Miranda Santos, 40 anos, Porto
Desafio nº 165
– estrutura de palavras
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