Arrisquei quando fugi contigo. Risquei a minha família os
meus amigos, o meu Porto de abrigo.
Confiei
na firmeza do teu traço e do teu carácter. Fui atrevida, pois mal
te conhecia. E quando me apercebi do perigo, já era tarde. Não vi o precipício
em que caíra. E, o desenho que fizera da nossa vida, bastou um sopro
para o apagar. Regressei e hoje relembro-te apenas como uma pintura
que o tempo vai esbatendo e diluindo.
Isabel
Lopo, Alentejo
Desafio nº 203 – risco + 6 palavras
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