O tempo
estava de assustar as bruxas. Começou às sete da tarde com uma chuva diluviana, empurrada
pelo levante. A minha gente, grandes e pequenos, estavam aterrorizados, parecia
que o telhado vinha abaixo, os trovões e os relâmpagos a
desfazerem-se ao longe sobre a terra.
O telefone pifou,
como costuma acontecer nestas situações.
Estávamos
no limite das nossas forças.
No
dia seguinte, verificámos, que várias árvores tinham caído, barrando
a saída.
Estávamos
prisioneiros na nossa própria casa.
Maria
João Cortês, 77 anos, Lisboa
Desafio nº 205 ― sílaba TE
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