Tiozinho
Eram dois, mas só tinham uma sombra. Quiçá um quebra-cabeças!
Todavia tornava-se um agradável primeiro
encontro com a tia do Afonso Cruz.
Meu tio também adorava ver passarinhos, tinha
o aviário cheio de diversas aves canoras.
Podia imitar cada canto desses seres alados,
mas também viveu com essa contradição humana, sendo um incorrigível passareiro.
Usava cada meio de caça sem qualquer remorso, redes, esparrelas e ramos
lambuzados com visco.
Mesmo quando foi proibida, tiozinho continuava
a captá-los.
Theo
De Bakkere, 68 anos, Antuérpia Bélgica
Desafio nº 207 ―
frase de Afonso Cruz
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