Sei que
existo para espraiar o meu olhar. Nunca sei o instante em que
as luzes da cidade começam a iluminar. Nem sei quantas frustrações,
angústias e desconcertos sinto quando não é claro o meu lugar no mundo. Também
sei, porém, que o mundo são muitos mundos, um autêntico
caleidoscópio. Não sei moldar: verbo adequado ao artesão e ao
espírito em construção. Só sei, afinal, que a incoerência está para
ideia, a dissonância está para o som.
Alex Santi, 28
anos, Ericeira
Desafio nó 209 – ritmo do texto SEI
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