Evito passar naquela esquina,
ou passo rápido e sempre a olhar pelo ombro. Porquê? Simples!
Há sítios que devemos procurar evitar. Costumava
estar ali uma velhinha, parecia estar sempre a ralhar connosco! Mas
se parássemos para ouvir, estava era a aconselhar! Impossível esquecer as
histórias que costumava contar e as frases que
dizia:
― Os mortos são pacientes, mas quando
vão atrapalhar o seu descanso! Nada os faz consolar!
Eu sei o que acontece ali no cemitério!
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 34
– grelha de 16 palavras obrigatórias
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