De mãos dadas percorriam as margens do rio, de vez em quando abraçavam-se, sorriram, de longe conseguia-se ver que era um caso de cumplicidade mútua. Este encontro tinha de acontecer, nem a distância, nem o tempo, nada neste mundo impediu que continuassem a sentir algo muito forte um pelo outro. Já não era preciso nenhuma máscara, agora eram livres. Não era preciso nenhum teste para validar o que sentiam. Deram a notícia que partiriam juntos numa viagem.
Fernanda Malhão, 44 anos, Gondomar
Desafio nº 215 – 7 palavras obrigatórias
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