Alegria
Adorei a aldeia. Agradou-me aquele refúgio, no meio do vinhedo. Um lugar onde, exilada do mundo, arranjaria um novo rumo. Vi-o adequado ao meu querer – livre do veneno diário – ligado à leveza, à harmonia. Um dia, haveria ali alegria. Do longe veio um raio de luz que me iluminou. Ignorei o irreal amanhã. Dera-lhe valor alguma vez? Não. Iria viver no agora. Fugir do que ainda vivia em mim. Arranjaria equilíbrio. Não era fácil, não... Era exequível...
Elsa Alves, 72 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 78 – escrever sem C P S T
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