Desde que a conheço, sempre me pareceu uma pessoa de pensamento muito positivo, de riso fácil. Qualquer notícia, deste mundo conturbado e injusto, nunca a perturbava. Dizia sempre: deixa lá, há coisas piores! Um dia recebeu uma mensagem e aí foi um caso sério. Contorcia as mãos e, desde então, a sua fisionomia alterou-se... Assumiu uma máscara que nunca mais retirou, como um teste que anuncia uma doença maligna. A distância perturbava-a. Nunca mais foi a mesma!
Odília Baleiro, 65 anos, Lisboa
Desafio nº 215 – 7 palavras obrigatórias
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